FGC: O Fim dos CDBs de Alta Rentabilidade? Entenda as Novas Regras

A imagem mostra uma balança dourada em equilíbrio, sustentando pilhas de moedas empilhadas. O foco está nas moedas, que representam conceitos como dinheiro, riqueza, equilíbrio financeiro, justiça econômica ou investimento seguro. O fundo está desfocado (efeito bokeh), destacando ainda mais a balança e as moedas no primeiro plano.

O artigo discute as novas regras do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que visam aumentar a segurança do sistema financeiro. Essas mudanças foram motivadas por casos como o do Banco Master, que usava o FGC como ferramenta de marketing para atrair investidores com CDBs de alta rentabilidade (120% do CDI ou mais).

As alterações não afetam a cobertura do investidor, que continua sendo de R$ 250 mil por CPF. A mudança principal está na gestão do risco para os bancos. As novas regras tornam mais caro para as instituições com alto nível de endividamento (acima de 60% de alavancagem) captar dinheiro a juros altos, pois a contribuição adicional que elas pagam ao FGC será maior. Além disso, bancos muito endividados terão que investir o excedente de suas captações em títulos públicos federais, que são os mais seguros.

Em resumo, as novas regras do FGC não prejudicam o investidor e não indicam uma crise, mas sim uma medida preventiva. A tendência é que a “farra” dos CDBs de alta rentabilidade diminua, pois se tornará menos vantajoso para os bancos oferecê-los, levando a um mercado de renda fixa mais seguro e com retornos mais realistas.